Zé Alberto quer dividir salários atrasados de professores em 24 parcelas
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Os servidores da rede municipal de educação de Bacabal estão inconformados com a postura do atual prefeito da cidade, José Alberto, na negociação de débitos deixados pelo ex-gestor, Raimundo Lisboa. De acordo com os educadores, os salários referentes ao mês de dezembro, a recomposição salarial não feita em 2012 para atender a Lei do Piso e o pagamento de um terço de férias, também do ano passado, ainda não foram depositados nas contas dos trabalhadores.
No dia 22 de fevereiro, em reunião na sede do Sinproesemma (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Estado do Maranhão), em Bacabal, os trabalhadores apreciaram a proposta da prefeitura de parcelar o pagamento do salário de dezembro em 24 meses. Alternativa considerada “indecente” e prontamente recusada pela categoria.
No encontro, os servidores avaliaram que aceitariam um limite menor, de até seis meses para o parcelamento da dívida. Segundo a direção local do Sinproesemma, até o momento a prefeitura não se posicionou a respeito da contraproposta da categoria.
O governo municipal também propôs pagar o terço de férias no mês de aniversário de cada servidor, porém não apresentou um cronograma oficial de pagamento do débito.
Ainda de acordo com os servidores, a Caixa Econômica Federal incluiu, recentemente, o nome dos servidores que estão com os salários atrasados no órgão de proteção ao crédito, o Serasa, com a justificativa de não dispor de saldo nas contas dos trabalhadores que mantêm empréstimos com a instituição financeira. A atitude da Caixa gerou constrangimentos entre a categoria. “Os servidores não podem ser penalizados pelas consequências do atraso no pagamento dos salários”, ressalta a dirigente sindical, Iraide Martins.
A secretária-geral do Sinproesemma, Janice Nery, cobra mais empenho das autoridades públicas para que identifiquem e determinem punições aos responsáveis pelo desrespeito aos servidores públicos. “Alguém precisa dizer o que foi feito com os recursos destinados aos trabalhadores e cabe ao Ministério Público, por meio da Promotoria da Educação, na região, buscar uma resposta”, ressalta.
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Referência: Sinproesemma.
O gestor atual tem é que pagar,porque nós não somos funcionários do Lisboa e sim da prefeitura. Ele pode até continuar com essa proposta indecente.Só não esqueça que 4anos passa rápito